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quarta-feira, 24 de junho de 2009

Fanatismo Religioso


As religiões pelo seu carácter transcendental, foram muito mais que a política, as grandes formadoras de adeptos fanáticos. Isso explica-se porque a palavra fanatismo vem do latim fanaticus - fanum = templo, lugar consagrado, significa aquele que era o possuído pelo deus. Assim, fanatismo é a cega obediência a uma idéia, servida com zelo obstinado, até exercer violência para obrigar outros a segui-la e punir quem não está disposto a abraçá-la.

A consequência imediata do fanatismo religioso é o sectarismo, que encarcera a liberdade de consciência, pretendendo uma liberdade dirigida na espera do pensamento, que torna o Homem escravo de postulados que lhe proíbem a expansão da alma pela idéia e pela razão.

O fanático é a antítese do herói e do entusiasta. Enquanto o herói e o entusiasta lutam por uma causa justa, o fanático assume uma atitude de intolerância às idéias alheias. O herói e o entusiasta podem até morrer pela causa que defendem, mas jamais o fazem para aumentar o número de prosélitos. O fanático, contrariamente não recusa meios violentos e até cruéis para os conseguir.
Quantas são as vezes que queremos impor as nossas idéias ao grupo que frequentamos? Lembremo-nos do provérbio que diz: "Todo o excesso é prejudicial". Procuremos sempre o meio termo como nos aconselhava o filósofo Aristóteles, que colocava a virtude no meio, ou seja, entre o excesso para mais e o excesso para menos. Não a colocava como uma média, mas como o ponto de equilíbrio entre os excessos.

A religião reflecte uma sociedade doente e dependente.


A religião será que faz bem ou mal? Nos aspectos gerais, para o bem comum e na individualidade de cada um. As religiões têm os seus prós e contras eu sei. Mas há um "mal irremediável", uma marca forte na consciência do devoto: o achar de que toda as outras opiniões não são válidas, e nem parar pra pensar nelas.

A idéia de que Deus não existe? A religião e a sociedade... família. A Igreja injecta na cabeça do indivíduo que é inevitável a existência de um ser superior, como principal argumento da origem de tudo, a perfeição da máquina humana, o Homem como imagem e semelhança de Deus. O Ser existe para todos.
A religião aliena a pessoa e molda o caráter (valores, idéias; cria o conceito da opinião), usa a retórica para convencer as pessoas, mas o pior vem ao usar o calcanhar de Aquiles de quase todas as pessoas: o medo da morte. Brincar com isso é fácil, mexer no profundo das pessoas, que habituadas com o Inferno do cotidiano querem ao menos garantir "o Paraíso depois daqui".

Um dos grandes males da religião é descartar todas as outras possibilidades.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Crença


Em filosofia, mais especificamente em epistemologia, crença é um estado mental que pode ser verdadeiro ou falso. Ela representa o elemento subjectivo do conhecimento. Platão, iniciador da tradição epistemológica, opôs a crença (ou opinião - "doxa", em grego) ao conceito de conhecimento.

Uma pessoa pode acreditar em algo e ainda assim, ter dúvidas. Acreditar em alguma coisa é dar a isso mais de 50% de chance de ser verdadeiro. Acreditar é acção.

A crença é a certeza que se tem de alguma coisa, é uma tomada de posição em que se acredita nela até ao fim. Sin: convicção, fé, conjunto de idéias sobre alguma coisa, etc. Atitude que admite uma coisa verdadeira.

Quando uma pessoa acredita em alguma coisa, no que ela acredita? Algo pode ser apontado como o objecto da crença?

Alguns filósofos diriam que sim. Para Frege, aquilo no que acreditamos é uma proposição. Para outros, como Ryle, Davidson e Fodor, aquilo em que acreditamos é uma frase (ou sentença).

Proposições são entidades abstratas. Frases são construções concretas. As diferenças entre tais tipos de entidades levam a diferenças nas respectivas teorias que as apontam como objectos da crença.

A teoria proposicional tem a vantagem de explicar como pessoas que se expressam em diferentes línguas podem compartilhar uma crença. Segundo tal teoria, o português que afirma sinceramente "O céu é azul" e o inglês que afirma sinceramente "The sky is blue" estão expressando, nas suas respectivas línguas uma mesma proposição abstrata. Como uma mesma entidade abstrata é o objecto da crença de ambos, ambos compartilham a mesma crença.

Uma questão fundamental sobre a epistemologia da crença é diferenciar o modo como cada um conhece suas próprias crenças do modo como cada um conhece as crenças dos outros.
A primeira pessoa conhece as suas próprias crenças de maneira imediata.
O conhecimento das crenças da terceira pessoa não é imediato. É inferencial. É apoiado na observação do comportamento da pessoa.

A meta da crença é a representação do mundo. A norma para a crença é que devemos acreditar no que é verdadeiro:
"[...] a evitação de contradição é interna ao próprio conceito de crença, dado que é interno à crença destinar-se a representar o mundo." (Richard Moran, "Replies to Heal, Reginster, Wilson, and Lear", p. 472 (em Philosophy and Phenomenological Research, volume LXIX, número 2, setembro de 2004, páginas 455-472)

Ragnarök


Na mitologia nórdica, Ragnarök é a batalha que levará ao fim do Mundo (de forma semelhante ao Armageddon), na região de Midgard. Ragnarök não significa "Crepúsculo dos Deuses" (como se poderá pensar, a partir da tetralogia de Wagner); essa expressão é a tradução de Götterdämmerung, que por sua vez é uma tradução incorrecta da palavra alemã Ragnarök. A confusão deriva da semelhança entre o nórdico antigo rök ("destino final") e rökr ("crepúsculo").

A batalha será travada entre os deuses ( Aesires e Vanires, liderado por Odin) e as forças do mal (os gigantes de fogo, os Jotuns entre outros monstros, liderados por Loki). Esta batalha não levaria apenas à destruição dos deuses, gigantes e monstros: o próprio universo seria despedaçado irreversivelmente em partes.

Thor


Thor (nórdico antigo: Þórr, inglês antigo: Þunor, alto alemão antigo: Donar) é um deus de cabelos vermelhos e barba, representando a força da natureza (trovão) na Mitologia nórdica e também na Mitologia germânica, fazendo justamente os seus raios com o seu martelo Mjolnir. Ele é o filho de Odin, o deus supremo de Asgard, e de Jord (Fjorgyn) a deusa de Midgard (a Terra). Durante o Ragnarök, Thor matará e será morto por Jörmungandr.

Ele era grande para um deus, extremamente forte e um comilão (podendo comer uma vaca em uma única refeição). Thor adorava disputas de poder e era o principal campeão dos deuses contra os seus inimigos, os gigantes do gelo. Os fazendeiros, que apreciavam a sua honestidade simplória e repugnância contra o mal, veneravam Thor em vez de Odin, que era mais atraente para os que eram dotados de um espírito de ataque. A arma de Thor era um martelo de guerra mágico, chamado Mjolnir (que lançava raios de luz) com uma enorme cabeça e um cabo curto e que nunca errava o alvo e sempre retornava às suas mãos. Ele usava luvas de ferro mágicas para segurar o cabo do martelo branco e o cinturão Megingjard que dobrava a sua força. A sua esposa era Sif, a deusa da colheita, com quem teve a filha Thrud, e de sua união com a giganta Jarnsaxa, teve os filhos Magni e Modi. Os antigos escritores (Saxo, Adam de Bremen, Aelfric, Snorri) identificaram Thor com o deus Greco-Romano Júpiter porque ambos são filhos da Mãe-Terra, comandante das chuvas, dos raios e trovões, são protetores do mundo e da comunidade cujo símbolo era o carvalho, representando o tronco da família. Os animais de ambos deuses era o carneiro, o bode e a águia. Thor era sempre apresentado com o seu martelo e Júpiter com o seu cetro. Thor matou a serpente Jormungand e Júpiter o dragão Tifon.

Thor gostava da companhia de Loki, apesar do talento desse embusteiro para colocar ambos em confusões. As histórias das suas aventuras estão entre as mais ricas da mitologia nórdica. No panteão nórdico, Thor era o destruidor do mal e o segundo maior expoente dos deuses Aesir.

No Ragnarok, a tarefa de Thor era matar a cruel Jormungand ou Serpente Midgard (uma serpente que envolve a Terra), cria de Loki, mas ele morreu na batalha.

Os anglo-saxões deram o nome de Thor ao quinto dia da semana, Thursday ou seja "Thor's day" (quinta-feira, em inglês).

Paganismo


Paganismo é um termo referente às diversas formas de religiosidade não judaico-cristãs. O Paganismo abarça uma larga variedade de movimentos religiosos, particularmente aqueles influênciados pelos cultos europeus pré-cristãos. O termo pagão não deve ser associado à práticas satanistas, sendo que a divisão da natureza divina entre Bem e Mal, Deus e Demônios é crença judaico-cristã. O actual Paganismo, denominado neopaganismo inclui ainda visões mais secularistas e sociedades sob o paradigma do ateísmo ou do agnosticismo. Os movimentos pagãos e neopagãos podem conter crenças que divergem largamente entre si como o politeísmo, o animismo, o panteísmo e outros paradigmas.